terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Sempre Ausente

Diz-me que solidão é essa

Que te põe a falar sozinho
Diz-me que conversa
Estás a ter contigo
Diz-me que desprezo é esse

Que não olhas para quem quer que seja
Ou pensas que não existe
Ninguém que te veja
Que viagem é essa

Que te diriges em todos os sentidos
Andas em busca dos sonhos perdidos

Lá vai o maluco

Lá vai o demente
Lá vai ele a passar
Assim te chama toda essa gente
Mas tu estás sempre ausente e não te conseguem alcançar


Diz-me que loucura é essa
Que te veste de fantasia
Diz-me que te liberta
Que vida fazias
Diz-me que distância é essa

Que levas no teu olhar
Que ânsia e que pressa
Tu queres alcançar
Que viagem é essa

Que te diriges em todos os sentidos
Andas em busca dos sonhos perdidos

Lá vai o maluco

Lá vai o demente
Lá vai ele a passar
Assim te chama toda essa gente
Mas tu estás sempre ausente e não te conseguem alcançar
Mas eu estou sempre ausente e não conseguem alcançar

Não conseguem alcançar

Autor: António Variações

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